sábado, 18 de julho de 2015

Festival de Músicas do Mundo, Sines

Iniciou-se este fim de semana mais uma edição do Festival de Músicas do Mundo de Sines. Do site ACHALE (http://www.achale.pt/imagens/banner/festivalsines.png) retiramos um artigo sobre este festival:



 O Festival de Músicas do Mundo, em Sines (FMM), realiza-se ininterruptamente desde 1999, sendo considerado o maior festival nacional deste género musical.

O FMM é organizado anualmente pela Câmara Municipal de Sines, realizando-se no final do mês de julho em vários locais de Sines e do concelho e reunindo nomes cimeiros da world music.
O sítio oficial do FMM na Internet contém toda a informação sobre o evento – http://fmm.com.pt/.
Do separador http://fmm.com.pt/sobre-o-fmm/ extraímos a informação essencial sobre o festival:

O que é o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, onde e quando se realiza?


É um festival de música realizado no concelho de Sines, Alentejo Litoral, Portugal, todos os meses de julho. Uma organização da Câmara Municipal de Sines, o FMM é um festival não comercial povoado por espetadores-descobridores. Os principais princípios da sua identidade são a qualidade e diversidade do programa apresentado, o charme dos espaços onde se realiza, o espírito único que, com o seu público, foi conquistando ao longo dos anos, e o facto de ser encarado, em primeiro lugar, como um serviço público cultural.

Quando nasceu e o que motivou a sua criação?
O FMM Sines foi criado em 1999 com o objetivo de valorizar o Castelo de Sines, lar (e berço provável) de Vasco da Gama, através de um acontecimento que mostrasse a diversidade das expressões musicais do mundo, evocando a revolução nos contactos interculturais a que as viagens do navegador abriram caminho. Hoje, o festival ultrapassa fisicamente as fronteiras do Castelo. Dar a descobrir é a sua filosofia.

Que música se ouve no FMM?
 
Um festival cuja única “playlist” é o Atlas Universal, o FMM foi criado com a convicção de que a música é muito maior, muito mais cheia de cores e matizes do que a indústria do “mainstream” faz supor. Com todas as ambiguidades do termo, o FMM pode ser enquadrado na área da “world music”. Da tradição ao jazz, da folk aos blues, do tango ao reggae, da clássica à fusão, é sobretudo um festival de música sem fronteiras de género.

As músicas do mundo são músicas de nichos ou de elites?
Não. Definitivamente. Há música mais quente que a de uma fanfarra balcânica? Há ritmos mais fulgurantes que os da música africana? Há “trance music” mais intensa que a árabe ou a indiana? Há vozes mais poderosas que as do “gospel” ou dos corais do Mediterrâneo? No FMM cabem todos os registos, do intimista à “jam” coroada de fogo de artifício, mas a música escolhida, mesmo quando é exigente, nunca é música fechada.

Qual é o público-alvo?
 
Todas as pessoas que se sintam abertas a descobrir novas músicas. O FMM não tem destinatários preferenciais a não ser ouvintes com capacidade de se surpreender, sejam eles um velho pescador, um jovem estudante universitário ou um melómano experimentado. É uma multidão unida pela receptividade à diferença e à experimentação, mas também por uma postura naturalmente distendida, uma boa onda que transfigura Sines nos dias em que o festival decorre.
Onde decorrem os concertos e restante programa?
Depois do seu programa, a principal característica que define o FMM é a espetacularidade dos espaços onde se realiza: o Castelo (lotação: 7000), a Av. Vasco da Gama (15000) e o Centro de Artes de Sines (200 no Auditório). O Castelo medieval, berço de Vasco da Gama, é um espaço de concertos ao ar livre com um charme único. Quem já esteve no Castelo lotado, com 7000 vozes levantando-se em uníssono, percebe por que é um privilégio conseguir um bilhete para os concertos noturnos do FMM. No palco da avenida marginal à Praia Vasco da Gama, a magia da música mistura-se com o encanto particular de uma praia urbana, em concertos ao fim da tarde e de madrugada. O Centro de Artes de Sines, de arquitetura arrojada, é dedicado às iniciativas paralelas e aos concertos em auditório. Nota: Retomando o núcleo que ali existiu entre 2005 e 2009, o FMM volta em 2014 a ter um palco na aldeia de Porto Covo.

Quantas pessoas já assistiram ao festival?
Desde 1999, já estiveram no FMM cerca de 760 mil pessoas.

Qual é o historial de concertos realizados no FMM até hoje?


Entre 1999 e 2013, realizaram-se 340 concertos, muitos deles em estreia nacional e, por vezes, europeia. Taraf de Haidouks, Black Uhuru feat. Sly & Robbie, Hedningarna, Kronos Quartet, The Skatalites, Tom Zé, Femi Kuti, Hermeto Pascoal, Marc Ribot, KTU, Master Musicians of Jajouka, Trilok Gurtu, Toumani Diabaté, Rabih Abou-Khalil, Mahmoud Ahmed, Gogol Bordello, Rokia Traoré, Asha Bhosle, Orchestra Baobab, Debashish Bhattacharya, Cyro Baptista, Lee ‘Scratch’ Perry, Tinariwen, Staff Benda Bilili, Ebo Taylor, Vishwa Mohan Bhatt, Mari Boine, Oumou Sangaré, Béla Fleck e Hugh Masekela são alguns dos artistas que já passaram pelo FMM.

Qual tem sido o acolhimento do FMM junto da crítica?
O FMM consolidou-se, ao longo da última década, como um dos eventos com melhor receção junto da crítica especializada, da blogosfera e dos próprios artistas participantes. Publicações internacionais têm destacado a qualidade da sua programação, inúmeros artistas participantes consideram-no um dos melhores festivais da Europa e toda a imprensa portuguesa tem dado relevo à sua excelência e peculiaridade como evento cultural. Foi incluído na lista de 25 propostas de festivais internacionais de músicas do mundo da revista Songlines em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.
Fotos (c) Mário Pires

O FMM pode também ser seguido no Facebook - https://www.facebook.com/fmmsines



O programa deste ano:

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